Os deputados Índia Armelau (PL) e Filippe Poubel (PL) repudiaram o ocorrido no exame intelectual da PMERJ realizado no último domingo (27) e solicitam o cancelamento da prova diante das denúncias de fraude apresentadas.

Na sessão desta quarta-feira (30) realizada na ALERJ, os deputados Índia Armelau e Filippe Poubel repudiaram o Instituto Abade pela desorganização que ensejou em diversas fraudes durante o exame intelectual aplicado para o concurso da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

O Concurso

O concurso para o provimento de 2mil vagas para a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro teve 119.541 inscritos. Das vagas, 1.800 são para o sexo masculino e 200 para o sexo feminino, com exigência de nível médio e idade máxima de 32 anos.

O salário inicial é de R$2.956,41 durante o curso de formação e após o término do curso, o salário é de R$5.233,88 para o cargo de soldado.

Desordem

O concurso foi marcado pela desordem, atrasos na aplicação das provas e ocorrências de fraude. Mesmo tendo a Polícia Militar realizado operação que resultou na prisão de 20 pessoas, imagens e vídeos que circularam nas redes sociais mostraram candidatos de posse de celulares durante as provas realizando consultas.

O governador Cláudio Castro

O governador Cláudio Castro, publicou em suas redes sociais na última segunda-feira (28) que estava ciente das denúncias de fraudes e que aguardará o final das investigações para definir a medidas a serem tomadas pelo Estado, mas que se for preciso, realizará nova prova.

Deputado Poubel

O deputado Estadual Filippe Poubel afirmou que já comunicou ao Ministério Público sobre o ocorrido solicitando o cancelamento da prova aplicada.

Vergonha

Essa não é a primeira vez que concursos do Estado do Rio de Janeiro passam por turbulências. Os episódios ocorridos neste final de semana foram vergonhosos e demonstrou total compromisso do contratado para com o Estado e sua população.

A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro não pode permitir que pessoas que cometeram fraudes sejam agentes públicos de segurança.

A desorganização praticada por todos os envolvidos neste concurso, custará ao povo fluminense mais tempo sem mais policiais que são imprescindíveis para a ordem e o progresso do Estado do Rio de Janeiro.

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