A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) inicia, nesta quinta-feira (21/3), a campanha de vacinação contra a influenza, destinada a grupos prioritários. Até 31 de maio, a vacina estará disponível nas unidades de Atenção Primária (centros municipais de saúde e clínicas da família) a idosos, crianças de seis meses a 5 anos, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias pós-parto) e trabalhadores da educação, entre outros públicos (veja lista completa abaixo). A meta é imunizar 90% da população-alvo, mais de 1,5 milhão de cariocas.
As 238 unidades de Atenção Primária abrem de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h. O Super Centro Carioca de Vacinação, localizado no complexo do Hospital Municipal Rocha Maia, em Botafogo, Zona Sul, funciona em horário especial, de domingo a domingo, das 8h às 22h, assim como o Super Centro Carioca de Vacinação, unidade Campo Grande, que está localizado no ParkShoppingCampoGrande e funciona no mesmo horário praticado pelo centro comercial. O dia D de mobilização pela vacina será em 13 de abril, quando a SMS fará ações de divulgação e sensibilização por toda a cidade.
– Iniciamos hoje a campanha de vacinação contra a influenza e recomendamos que todo o grupo prioritário procure umas das 238 unidades de saúde do município do Rio de Janeiro para se vacinar. O número de casos de dengue na cidade vem caindo e o número de casos de gripe está aumentando, por isso é importante se imunizar o quanto antes. A vacina previne as formas mais graves da doença, que pode ser fatal em pessoas mais vulneráveis – afirmou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.
A vacina da gripe é anual: quem se vacinou no ano passado precisa tomar uma nova dose este ano. Em 2024, a fórmula usada na campanha protege contra as três cepas do vírus influenza que mais circularam no ano passado no Hemisfério Sul: H1N1 Victoria, H3N2 Tailândia e B Áustria. Para quem já tomou o imunizante, o esquema vacinal é de dose única. Já para as crianças da faixa etária elencada que vão tomar a vacina pela primeira vez, serão duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.
A imunização contra a gripe é fundamental para prevenir complicações, internações e mortes decorrentes das infecções pelos vírus da influenza nos grupos mais suscetíveis. Estudos estimam que a vacinação reduza de 32% a 45% as hospitalizações por pneumonias; de 39% a 75% da mortalidade global; e cerca de 50% as doenças relacionadas à influenza.
Os grupos atendidos na campanha
São considerados grupos prioritários: pessoas de 60 anos e mais, crianças de seis meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias, gestantes em qualquer idade gestacional, puérperas (mulheres até 45 dias pós-parto), trabalhadores de saúde, professores do ensino básico e superior das escolas públicas e privadas, povos indígenas, povos quilombolas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, força de segurança pública e salvamento (policiais federais, militares, civis e rodoviários; bombeiros militares e civis; e guardas municipais), forças armadas (membros ativos da Marinha, Exército e Aeronáutica), pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros de transporte de cargas, trabalhadores portuários, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário urbano e de longo curso, população em situação de rua e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis. Pessoas com comorbidades são mais um público preferencial e poderão apresentar uma autodeclaração da condição clínica. A lista das comorbidades pode ser acessada aqui.
Vale lembrar que a vacina contra a gripe é segura para os grupos indicados. As únicas exceções para precaução são pessoas com histórico de alergia grave em dose anterior da vacina influenza, e não há indicação para crianças menores de seis meses de idade. Em caso de dúvidas, os serviços de saúde poderão avaliar cada caso e dar as devidas orientações.
Para se vacinar, o usuário deve comparecer à unidade de saúde com documento de identificação e caderneta de vacinação, além de comprovante de classificação como grupo prioritário (laudo médico, documento funcional para os grupos profissionais atendidos, entre outros).
Fonte: Prefeitura do Rio